Não quero fazer confissões,
Nem ao menos olhar para os lados.
São eles que passam e passam
Não sei quem são;
Não olham nos olhos.
Se não de cima a baixo é que olham.
Se não atrás dos ombros é que falam.
Ninguém sabe que eles não sabem.
E não sentem.
Apenas passam.
Trejeitam-se no espelho,
Mas não sabem por que desbotam.
Fingem interesse, mas escolhem
Apenas o que os interessa ouvir.
Não sentem ou choram
A agrura de quem os olha de cima.
Tão pequenos e tão cruéis que são
Não tem olhos ou boca ou ouvidos.
São todo ilusão.
E apenas passam, passam.
A viver na contramão.
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